Era mágico ouvir meu corpo e seu silêncio...
Era forte ouvir com os olhos e com as palmas da minha mão.
Era um sonho admitir que o meu corpo via
Meus olhos escutavam
Meus braços erguiam e as pernas dançavam.
O tempo suava
A testa Tremia
O peito pulsava
E a gente sentia...
Não era fácil dizer que eu fazia,
Dizer que eu dançava, dizer que eu via.
Poema Não era fácil dizer que meu corpo falava
Dizer o quanto eu te via
Dizer ao mundo que eu estava
Falava
Cantava
Dançava
Existia...
E a mágica se fez toque,
O caminho fez-se Passo,
Do corte fez-se um abraço.
Dos olhos fez-se um conto
Das Palmas fez-se um carinho
E do carinho um tema.
Do tema se fez poema
E do poema um encontro...
Poema de César Félix declamado na Música "um draminha para o senhor incrível" de Maria Beraldo Bastos.
Uma homenagem ao grupo de dança de deficientes visuais Potlach
Centro de educação - UFSC
sábado, 26 de abril de 2008
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Um comentário:
maravilha!
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